A produção cinematográfica brasileira, no início do século chegou a números impressionantes. Em 1909 foram rodados cerca de 100 filmes no Brasil, entre documentários, cine-jornais e filmes de ficção.
De lá para cá o nosso cinema só parou duas vezes:
- A primeira em 1914, por falta de negativo, durante a I Guerra Mundial;
- E a segunda por ausência de caráter, nos anos Collor, quando foi promulgada uma verdadeira vendeta contra o setor cultural nacional como um todo e o cinema em particular.
O primeiro grande diretor foi Humberto Mauro, com a sua obra: Ganga Bruta. Depois vieram Mário Peixoto, Joaquim Pedro de Andrade, Nélson Pereira dos Santos, Carlos Diegues, Leon Hirszman, Gláuber Rocha, Paulo César Sarraceni, etc...
No início da década de 1960, aconteceu um movimento cinematográfico - chamado de Cinema Novo.
Em 1990 o Brasil entrou em uma séria crise de produção e fechou suas portas. Mais tarde, voltou com filmes que foram indicados à Palma de Ouro, e alguns até mesmo ao Oscar, como por exemplo: "O Pagador de Promessas", "O Quatrilho", "O Que é Isso, Companheiro?", "Central do Brasil" e "Orfeu".
CINEMA NOVO
O Cinema Novo se opunha ao populismo das chanchadas e às produções que imitavam o cinema estrangeiro.O movimento sugeria que se criasse um estilo autenticamente nacional, onde se colocassem em discussão a realidade econômica, social e cultural do país.
Os filmes desse período não tiveram sucesso popular, pois não foram financiados, mas tiveram alto nível artístico. Os mais importantes foram: Vidas Secas, de Nélson Pereira dos Santos; A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos; Terra em Transe, de Gláuber Rocha; e Opinião Pública, de Arnaldo Jabor, entre outros.
Muito bom esse post. É difícil ver em um blog a história do cinema, só precisa ter mais posts viu?!! Beijos
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