terça-feira, 31 de março de 2009

EM BREVE


ANJOS E DEMÔNIOS

Depois de Código Da Vinci, é lançado outro filme baseado na obra de Dan Brown.
Anjos e Demônios está com lançamento previsto para 15/05/09.
Conta com Tom Hanks, Ayelet Zurer, Ewan McGregor, Stellan Skarsgård, David Pasquesi, Cosimo Fusco e Allen Dula no elenco.


SINOPSE

O assassinato de um cientista faz com que o professor de simbologia Robert Langdon (Tom Hanks) e Victoria Vetra (Ayelet Zurer), filha do homem morto, envolvam-se com a sociedade secreta dos Illuminati. As pistas levam a dupla ao Vaticano, onde uma conspiração envolvendo o assassinato de cardeais, às vésperas da eleição do novo Papa, coloca-a em perigo.

sábado, 14 de março de 2009

Cinema Brasileiro

Apenas seis meses após a invenção do cinematógrafo na França, já eram feitas no Brasil as primeiras projeções de filmes. A primeira exibição foi em 8 de julho de 1896. Poucos países no mundo demostraram tanto interesse e tanta capacidade de assimilação da invenção dos irmãos Lumiére.

A produção cinematográfica brasileira, no início do século chegou a números impressionantes. Em 1909 foram rodados cerca de 100 filmes no Brasil, entre documentários, cine-jornais e filmes de ficção.


De lá para cá o nosso cinema só parou duas vezes:


- A primeira em 1914, por falta de negativo, durante a I Guerra Mundial;
- E a segunda por ausência de caráter, nos anos Collor, quando foi promulgada uma verdadeira vendeta contra o setor cultural nacional como um todo e o cinema em particular.


O primeiro grande diretor foi Humberto Mauro, com a sua obra: Ganga Bruta. Depois vieram Mário Peixoto, Joaquim Pedro de Andrade, Nélson Pereira dos Santos, Carlos Diegues, Leon Hirszman, Gláuber Rocha, Paulo César Sarraceni, etc...


No início da década de 1960, aconteceu um movimento cinematográfico - chamado de Cinema Novo.


Em 1990 o Brasil entrou em uma séria crise de produção e fechou suas portas. Mais tarde, voltou com filmes que foram indicados à Palma de Ouro, e alguns até mesmo ao Oscar, como por exemplo: "O Pagador de Promessas", "O Quatrilho", "O Que é Isso, Companheiro?", "Central do Brasil" e "Orfeu".


CINEMA NOVO


O Cinema Novo se opunha ao populismo das chanchadas e às produções que imitavam o cinema estrangeiro.O movimento sugeria que se criasse um estilo autenticamente nacional, onde se colocassem em discussão a realidade econômica, social e cultural do país.


Os filmes desse período não tiveram sucesso popular, pois não foram financiados, mas tiveram alto nível artístico. Os mais importantes foram: Vidas Secas, de Nélson Pereira dos Santos; A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos; Terra em Transe, de Gláuber Rocha; e Opinião Pública, de Arnaldo Jabor, entre outros.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Origem do cinema


O cinema (abreviação de "cinematógrafo", do francês cinématographe, composto dos elementos gregos κίνημα "movimento" e γράϕω "escrever") é a técnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica.

O cinema é possível graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Skladanowski na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica. No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento. Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.

Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu. Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.

Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.

Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.

A projeção de imagens estáticas em seqüência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.